#HEADROCKER: Década de 60 - Charme e Rebeldia.



Opa, Jovens! 
Estou de volta trazendo vocês a nossa “Viagem no Túnel do Tempo pelo Mundo do Rock Nacional”. Sentem-se, acomodem-se e podem relaxar, porque a História já vai começar. \m/
Ainda estamos dando uma volta na “Pré-história” (50-60), e como no último post falei sobre a década de 50, neste vamos começar comentar sobre grandes nomes do Rock que floresceram na década de 60, alguns que vigoram até hoje, apesar de ter sofrido muitas alterações no estilo.


Circuito Roqueiro
Em 1960, uma revista direcionada ao “brotos” surgiu, a Revista do Rock. Logo depois nasceu a Young, uma gravadora especializada em rock organizada pelo DJ paulista Miguel Vaccaro Neto e pela Editora Musical Fermata. Foi a Young que lançou novos valores como a cantora Regiane (uma das primeiras rivais de Celly), Hamilton di Giorgio e os grupos The Rebels e The Avalons.

O principal astro do elenco da Young era o bonitão Demétrius. Em 1960 cantava músicas de Elvis Presley em uma festa de aniversário, foi convidado por Miguel Vaccaro Neto para gravar seu primeiro disco – Hold Me So Tight. A música foi bem executada nas rádios de São Paulo e sua carreira alavancou. No ano seguinte foi “Corinna, Corinna” que transformou-se num dos maiores sucessos do cantor. Daí mais gravações de LPs e compactos, despontando hits antológicos como “Rock do Saci”. Sua carreira seguiria em curva ascendente até 1964 quando lançou “O Ritmo da Chuva”, versão para “Rhythm of the Rain” dos Cascades", que o consagrou como um dos maiores ídolos da época.


Dentro dessa primeira dentição do rock brasileiro, o cantor e compositor Wilson Miranda é outro que merece destaque. Ele havia se lançado como crooner de jazz e passou a cantar rock-baladas no final dos anos 50, sob a desconfiança da crítica. A partir de 1958, com “Quando”, ele experimentou o sucesso comercial de músicas como “Bata Baby” (versão de “Long Tall Sally”, de Little Richard) e “Alguém É Sempre Bobo de Alguém”.

No mesmo período surgiu The Jet Black's, The Jordans e The Clevers (futuros Os Incríveis), e do cantor Ronnie Cord, que logo lançou dois "hinos" até hoje lembrados: a versão "Biquíni de Bolinha Amarelinha" e a rebelde "Rua Augusta".

Logo, nasce na cena musical um capixaba que se tornaria o maior ídolo do Rock Nacional dos anos 60 e, posteriormente, o maior nome da música brasileira: Roberto Carlos, que emplacou dois hits em 1963, "Splish Splash" e  "Parei na Contramão".  No ano seguinte, obteve mais sucessos como "É Proibido Fumar" (mais tarde regravada pelo Skank) e "O Calhambeque". 

Aproveitando o sucesso, a Rede Record lançou o programa Jovem Guarda, apresentado por Roberto, seus  amigos Erasmo Carlos e Wanderléa. Só nas primeiras semanas, atingiriam 90% da audiência. Vale a pena comentar que os brotos piravam com o misto de charme e Rebeldia do grande Robertão e seus carros.

Seguindo o sucesso da Jovem Guarda, surgem entre outros, Renato e seus Blue Caps, Golden Boys, Jerry Adriani, Eduardo Araújo e Ronnie Von, que tinham seu som inspirado nos Beatles (o gênero apelidado "iê-iê-iê") e no rock primitivo. A Jovem Guarda também levou a todo tipo de produto e filmes como Roberto Carlos em Ritmo de Adventura (seguindo a trilha de A Hard Day's Night e Help! dos Beatles).

Apesar disso, os artistas da MPB ‘declararam guerra’ ao iê-iê-iê da Jovem Guarda, chegando a um protesto de Elis Regina, Jair Rodrigues, entre outros, conhecido Passeata Contra as Guitarras Elétricas. O programa terminaria em 1968, com a saída de Roberto Carlos.

Quero abrir um parêntese pra comentar sobre algo que me chama atenção, não só na cena Rock, como na cena musical, no geral. É incrível que a galera não sabe  entender e nem respeitar que cada um tem o seu espaço na cena musical. Uma época ou em um determinado local, sempre tem um que predomina, mas é um fato irredutível. EXISTE mercado pra todo mundo. Pois gosto é que nem a mão, néh?! Haha.

Só que hoje em dia a competição está mais idiota. A galera compete dentro do mesmo gênero musical, sendo que as rivalidades são entre estilos. Na minha opinião isso é perca de tempo, uma rixa motivada pelo fato de que muitas vezes a Gurizada nem conhece o som ou as bandas, mas pelo fato de ser uma coisa nova, vão logo criticando. Gurizada #VamoAcordarProRock!

Voltando...

Surge então a Tropicália. Em 1966 o grupo Os Mutantes, formado por Rita Lee, Arnaldo Baptista e Sérgio Dias destacou-se com seu deboche e som inovador. Seus álbuns foram muito elogiados, chegando a influenciar até Kurt Cobain, do Nirvana. O grupo começaria a se desmanchar com a saída de Rita Lee, em 1973.  Em 1967 a dupla Caetano Veloso e Gilberto Gil fariam as canções "Alegria, Alegria" e "Domingo no Parque", apresentadas no III Festival da Rede Record.  
Não posso me esquecer do nosso Baiano que surgiu no finalzinho de 60,  vai aparecer com mais força nos Anos 70. É minha gente, estou falando do querido pra alguns e invejado por muitos até hoje, Raulzito. Ele foi o pioneiro no rock regional, com suas influências de Luiz Gonzaga e Jorge Amado, esse cara até hoje é idolatrado.

É isso, espero que tenham gostado Gurizada! Mande email com criticas, sugestões, material de bandas e curiosidades. Meu endereço é: moniquemariaxd@gmail.com.

Ah galera! Minha Coluna a partir da semana que vêm será todas quartas. Então é só dá um pulinho por aqui na próxima semana (21/03) que vocês irão me encontrar e descobriremos juntos a  década de 70 do mundo Rock. \m/ 
Até o Próximo episódio!
Cruje, Cruje, Cruje, tchau.... Fim da Transmissão.!







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Penulis : Monique Souza ~ Sebuah blog yang menyediakan berbagai macam informasi

Artikel #HEADROCKER: Década de 60 - Charme e Rebeldia. ini dipublish oleh Monique Souza pada hari terça-feira, 13 de março de 2012. Semoga artikel ini dapat bermanfaat.Terimakasih atas kunjungan Anda silahkan tinggalkan komentar.sudah ada 1comentários: di postingan #HEADROCKER: Década de 60 - Charme e Rebeldia.
 

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