Nada, nada de sair aqui falando nas cantoras pop-normaizinhas-a-hundred-per-cent-comercial (nada contra elas, tá?), agora trata-se de uma nova geração do pop, com um jeito meio esquisito, bem esquiso de ser e de fazer música. O pop alternativo tem uma sonoridade que mescla o pop com vários outros gêneros diferentes e visualmente falando trata-se de produções bem incomuns, estranhas e surreais. Aos pouquinhos o pop alternativo vem ganhando seu devido espaço, e comercialmente falando, é uma novidade num mercado tão saturado do pop clichê. Além disso, o pop alternativo, como o pop, está inteiramente ligado a um lado visual, é isso que o faz tão 'alternativo', esse lado fashion esquisito e underground. Enfim, eu vou fazer algumas citações sobre algumas cantoras, minhas favoritas, que representão totalmente o gênero.
Kerli
Kerli Kiõv (nascida na Estônia, no dia 7 de Fevereiro de 1987) começou sua carreira pelo ano de 2002, onde venceu um programa de talentos Fizz Superstar, desde aí ela não parou mais entrou na gravadora Universal Sweden, e logo saiu, e entrou na Island Records, altualmente permanece na Universal Music. Mesmo com uma carreira de quase dez anos de carreira, Kerli só lançou Love is Dead, em 2008, que é tortalmente diferente de seu trabalho atual. Seu primeiro álbum é mais sombrio e é praticamente um álbum de rock. Do Love is Dead saiu apenas um sucesso, o single oficial do álbum Walking On Air. Kerli ainda teve uma música na trilha sonora do filme Alice in Wonderland, com a música Tea Party, que foi, concideravelmente, o ponto de mutação do seu trabalho.
Depois dessa metamorfose musical, e diga-se de passagem, bem conveniente, Kerli resurje depois de muito trabalhar na sua Gothic Lolita Tour, com Army Of Love, lançado no final de 2010. Dessa vez, trazendo em sua nova fase, um estilo cyber goth, e uma musicalidade com uma realidade mais electro. Totalmente oposto a escuridão de Love Is Dead, Kerli disse que o próximo álbum é mais divertido, e ainda segundo ela, esse álbum é o berço de uma sonoridade nova, denominada bubble goth. Kerli foi ainda considerada pela a Universal Music a princesa do pop alternativo, e não é para menos, ela vem com toda força conquistando o mundo da música, principalmente as pistas de dança, com seu estilo e seu jeito diferente de fazer música.
Kerli tem uma personalidade inovadora, e é capaz de recriar a sua música podendo fazer dela um dos grandes ícones da música futura. Em seu recente single (e primeiro do seu próximo álbum), lançado à poucas semanas, Zero Gravity, Kerli mostra até onde a sua arte pode chegar e surpreender a todos... Então, vale a pena conferir.
Iiris
Iiris Vesik (nascida na Estônia, no dia 16 de Julho de 1991), começou sua carreira, oficialmente, há pouco tempo, logo no finalzinho de 2011. Por coincidência também é estoniana, e colega de Kerli (que deu uma divulgada do primeiro vídeo de Iiris para seus fãs). Iiris já se apresentava à um certo tempo, fazendo, obviamente, a divulgação do seu trabalho, principalmente com a música Astronaut. Embora seja um certo inexperiente, por ter "começado" um pouco recentemente, Iiris tem um estilo e um conceito muito forte de sua arte, o que a faz diferente e bem, bem Weirdo. Seu primeiro álbum, The Magic Gift Box foi lançado recentemente, oficialmente no dia 28 de Março. Esse álbum é uma porta pra outro mundo completamente diferente, a sonoridade, que mixa pop, eletrônico e uma pitada de magia faz toda a diferença na hora de analisar a parte alternativa do seu trabalho. Além disso, as músicas foram muito bem arranjadas, e nem se fala na produção.
(Agora vem a parte mais doce da postagem...) Takemura Kiriko (Kyary Pamyu Pamyu, nascida no Japão, no dia 29 de Janeiro de 1993) não começou sua carreira diretamente na música, antes disso era uma Harajuku Girl (Harajuku, pra quem não conhece é basicamente o centro da moda urbana japonesa), blogueira de moda, e consecutivamente modelo profissional trabalhando nas revistas Kera! e Zipper, ainda lançou sua própria linha de cílios postiços, até aí nada de música. Mas, em julho de 2011 ela lança seu primeiro trabalho músical, um mini-album, intitulado Moshi Moshi Harajuku, e daí veio o seu primeiro maior sucesso, a fofa PONPONPON, o clipe é totalmente psicodélico e esquisito do começo ao fim, a música é totalmente grudenta, embora a produção musical não seja tão impressionante, o toque fofo e doce dá outro conceito da música. Depois disso ainda veio Tsukema Tsukeru, outro single de seu novo projeto, que rendeu mais espeço no mundo da música japonesa.
Kyari Pamyu Pamyu é representante de uma musicalidade nova, a infantilidade e fofura são seus toques especiais, embora seja muito excêntrica. CANDY CANDY, seu recente single, que há de ser lançado oficialmente dia 4 de Abril, traz ainda mais cor-de-rosa, e se você tem diabetes é melhor não esculá-la.
Bem, escolhi essas, porque acho que elas são as que ilustram muito bem esse estilo alternativo. Espero que tenho tenham gostado e até mais. Lembre-se, a palavra da agora é: diferente. Bye, bye.
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